segunda-feira, 21 de março de 2011

Por um rock mais sujo e divertido: The Morlocks (ou a volta dos que não foram)

Capa do álbum The Morlocks play chess de 2010
Dando sequência à campanha por um rock mais sujo e divertido, o MP garimpou uma preciosa pedra bruta do garage rock norte-americano: The Morlocks.
Essa banda surgiu em meados dos anos 80, em San Diego, California, já tem uma certa bagagem, apesar de não serem tão conhecidos como seus contemporâneos dos Fuzztones e Chesterfield Kings, que resgataram o rock garageiro naquela década.
De 1985 a 1997 eles lançaram 4 álbuns: Emerge; Submerged Alive (1988); Wake Me When I'm Dead (1991); Uglier Than You'll Ever Be! (1997). (1985)
Depois disso, a banda deu uma sumida e curiosamente em 1999 a Spin Magazine publicou uma matéria informando que o vocalista Leighton Koizumi tinha morrido de overdose, quando na realidade o cara estava desaparecido, e somente mais tarde saberiam que ele tinha sido preso e a banda acabou sendo forçada a interromper as atividades por mais de 10 anos, que foi o tempo que Koizumi passou na cadeia.
Em 2008, já em liberdade, ele reformulou a banda com novos integrantes e lançou o quinto álbum Easy Listening For The Underachieve, e no ano passado gravaram um disco apenas com versões de clássicos do blues, chamado The Morlocks play Chess, homenageando artistas do cast da lendária gravadora de Chicago, que revelou grandes mestres do gênero, como Muddy Waters, Howlin' Wolf, Chuck Berry, entre outros.
Mas não pense que neste disco você vai ouvir aquele blues mais tradicional ou "choroso". São versões vibrantes, nas quais transbordam o vigor do autêntico Garage Rock, conforme você pode conferir no player abaixo. 
Uma verdadeira aula de como fazer um rock mais sujo e divertido, ainda que a matéria prima venha do blues e do R & B. 
The Morlocks Play Chess by popantipop

Um comentário:

  1. Ouço os Morlocks desde 1990, qdo o Fabio Massari passou um especial no programa Rock Report, na epoca a 89 FM era radio rock...
    Submerged Alive, foi gravado em 1986 e é um dos melhores albuns que já ouvi...muito bom mesmo
    Eduardo

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