sexta-feira, 25 de março de 2011

RESUMO MISCELÂNEA POP 49 – (25/03/11)


ESPECIAL MÚSICAS QUE NOS REMETEM AO PASSADO

Zé Ramalho e suas canções proféticas no fundo do baú
1º bloco – Momento direto do forno
-         Cake
-         Edwyn Collins
-         Cavalera Conspiracy

2º bloco – Shows e baladas
-         Otto
-         Exciter
-         Morcheeba

3º bloco – Momento na Telona – Jogo de Poder
Trilhas sonoras:
-         The Hives (trilha sonora Jalla, Jalla!)
-         T. Rex (Trilha sonora Um lugar qualquer)

4º bloco – Miscelânea News
Momento Outras Versões
-         The Morlocks (Música original de Bo Diddley)
-         Pet Shop Boys (regravação de Brenda Lee)

5º bloco – Fundo do Baú (Temático – Músicas que nos remetem ao passado)
-         Metallica
-         Soft Cell
-         The Glove
-         Zé Ramalho

quinta-feira, 24 de março de 2011

The Len Price 3 por um rock mais sujo e divertido

The Len Price 3 é uma banda inglesa, responsável  por resgatar aquele rock britânico da metade dos anos 60, que se convencionou chamar de Mod, e que tinha como principais expoentes bandas como The Who, Small Faces, The Creation e principalmente The Kinks, a influência mais escancarada deles. 
Ao contrário do que sugere o nome da banda, nenhum deles traz Len Price no sobrenome. Este trio é formado por Glenn Page (guitarra e voz), Steve Higgins (baixo) e Neil Fromow (bateria).
Os caras já lançaram 3 álbuns: Chinese burn (2005), Rent a crowd (2007) e Pictures (2010) demonstrando que ainda tem gás de sobra para queimar, com uma deliciosa combinação de British Invasion e Garage Rock que garante a satisfação dos amantes do rock dos sixties.
É inacreditável como uma banda destas permanece quase no anonimato, já que a imprensa musical inglesa esteja sempre à procura do novo hype e preferem ficar babando ovo para algumas bandinhas que nem de longe tem essa pegada do Len Price 3, que sabe mesclar diversão, selvageria e belas harmonias.
Tudo bem que eles seriam melhor contextualizados no cenário musical dos anos 60,  mas que são muito melhores do que a maioria das bandas da atualidade, isso é inegável.
Essa vai para aqueles que não acreditam que ainda existam bandas capazes de fazer um rock'n'roll autêntico nos dias de hoje. 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Por um rock mais sujo e divertido: The Morlocks (ou a volta dos que não foram)

Capa do álbum The Morlocks play chess de 2010
Dando sequência à campanha por um rock mais sujo e divertido, o MP garimpou uma preciosa pedra bruta do garage rock norte-americano: The Morlocks.
Essa banda surgiu em meados dos anos 80, em San Diego, California, já tem uma certa bagagem, apesar de não serem tão conhecidos como seus contemporâneos dos Fuzztones e Chesterfield Kings, que resgataram o rock garageiro naquela década.
De 1985 a 1997 eles lançaram 4 álbuns: Emerge; Submerged Alive (1988); Wake Me When I'm Dead (1991); Uglier Than You'll Ever Be! (1997). (1985)
Depois disso, a banda deu uma sumida e curiosamente em 1999 a Spin Magazine publicou uma matéria informando que o vocalista Leighton Koizumi tinha morrido de overdose, quando na realidade o cara estava desaparecido, e somente mais tarde saberiam que ele tinha sido preso e a banda acabou sendo forçada a interromper as atividades por mais de 10 anos, que foi o tempo que Koizumi passou na cadeia.
Em 2008, já em liberdade, ele reformulou a banda com novos integrantes e lançou o quinto álbum Easy Listening For The Underachieve, e no ano passado gravaram um disco apenas com versões de clássicos do blues, chamado The Morlocks play Chess, homenageando artistas do cast da lendária gravadora de Chicago, que revelou grandes mestres do gênero, como Muddy Waters, Howlin' Wolf, Chuck Berry, entre outros.
Mas não pense que neste disco você vai ouvir aquele blues mais tradicional ou "choroso". São versões vibrantes, nas quais transbordam o vigor do autêntico Garage Rock, conforme você pode conferir no player abaixo. 
Uma verdadeira aula de como fazer um rock mais sujo e divertido, ainda que a matéria prima venha do blues e do R & B. 
The Morlocks Play Chess by popantipop

sexta-feira, 18 de março de 2011

Programa Miscelânea Pop 48 (18/03/11)




ESPECIAL MÚSICAS DEPRESSIVAS OU MELANCÓLICAS PARA CURTIR A RESSACA DO CARNAVAL

Ian Curtis do Joy Division no fundo do baú temático
1º bloco – Momento direto do forno
-         Foo Fighters
-         British Sea of Power
-         R.E.M.

2º bloco – Shows e baladas
-         Os Mulheres Negras
-         Mulatu Astatke
-         Human League

3º bloco – Momento na Telona – Rango
Trilhas sonoras:
-         Plastic Bertrand (trilha sonora de 127 horas)
-         Wolfmother (Trilha sonora de Se beber não case)

4º bloco – Miscelânea News
Momento Outras Versões
-         The Rezillos (Música original de Dave Clark Five)
-         Patti Smith (regravação de Van Morrison)

5º bloco – Fundo do Baú (Temático – Músicas melancólicas para espantar o espírito carnvalesco)
-         Joy Division
-         The Bolshoy
-         Bauhaus

Tome um engov e boa diversão!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Campanha por um rock mais sujo e divertido apresenta: Jim Jones Revue


O Miscelânea Pop aderiu à campanha lançada por Cláudio Cox (do site Pastilhas Coloridas e do Programa de web radio O Som da Kombi 73), em prol de um rock mais sujo e divertido.
E para começar, fizemos uma resenha do novo álbum da ensandecida banda Jim Jones Revue. Divirta-se!

Muito saudável esta volta às origens promovida pela banda inglesa Jim Jones Revue.
Jim Jones já era uma figura conhecida no circuito underground desde os anos 90, quando foi o frontman de bandas como Thee Hypnotics e Black Moses.
Agora ele está de volta com seu mais recente álbum, Burning your house down, lançado no final do ano passado sem muito alarde (injustamente) trazendo de volta toda a energia dos primórdios do rock, tendo como principais influências o mestre Little Richard no vocal selvagem de Jim Jones, a garageira dos Sonics elevada ao quadrado e a subversiva mistura de Blues com o Punk, via Jon Spencer & Blues Explosion.
Isso é apenas um briefing para você se preparar antes de provar este coquetel explosivo, capaz de supreender um ouvinte desavisado, por causa da intensidade com que a banda começa a tocar logo na primeira faixa “Dishonest John”, que começa com uma batida primal e segue com guitarras frenéticas e um piano martelado à la Jerry Lee Lewis tentando abrir espaço à força, em meio à orgia roqueira que se forma logo na abertura do álbum (confira no vídeo abaixo).

O impacto inicial continua nas faixas seguintes, as incendiárias “High horse”, “Foghorn” e “Big len”, que flertam com o boogie-woogie, blues-rock-garageiro, mas todas tocadas na maior pauleira, com aquela agressividade característica do Punk.
Em “Premeditated”, Jim Jones evoca o espírito Glam-Hard Rock de bandas como Slade e Status-Quo, certamente um dos pontos altos do disco.
Aí vem a faixa título, que oferece ao ouvinte uma pausa para respirar, com sua introdução bluseira que remete à John Lee Hooker, mas que aos poucos vai se encorpando e transmite aquela dramaticidade encharcada de alcool, tipica do blues.
São 11 faixas que não trazem modernidade alguma à música , não vai revolucionar nada, mas que revitalizam este gênero tão combalido que o rock está se tornando.
Um chute no saco do marasmo e uma injeção de ânimo direto na veia dos fãs do autêntico rock’n’roll.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Nova do Arctic Monkeys saindo do forno

Pois é, 2011 tá bombando de lançamentos de bandas já consagradas, como Radiohead, The Strokes, REM, Foo Fighters, Beady Eye (o Oasis sem Noel) e agora tá pintando mais um para engrossar a lista.
Os ingleses do Arctic Monkeys lançaram nesta sexta um clipe de sua nova música, "Brick by brick", dando uma prévia do que vem por aí em seu quarto álbum, ainda sem previsão de lançamento.
Este lançamento causou surpresa até para os fãs, já que não havia nenhuma expectativa sobre material novo da banda.
Outra surpresa fica por conta do vocal nesta música, que não lembra nem um pouco a inconfundível voz de Alex Turner.
O novo álbum deve marcar a volta do produtor James Ford, que trabalhou com os rapazes nos dois primeiros discos.

Programa Miscelânea Pop 47 (04/03/11)



ESPECIAL DE CARNAVAL - MÚSICAS PARA ENCHER A CARA
Nashville Pussy e seu rock de alta dosagem alcoólica

1º bloco – Momento direto do forno
-         Jim Jones Revue
-         Sonido Criminal

2º bloco – Shows e baladas
-         The Cult
-         MC Rad
-         The Drums

3º bloco – Momento na Telona – O discurso do Rei
Trilhas sonoras:
-         Banzé! (trilha sonora de Salve Geral)
-         The Kinks (Trilha sonora de O Amor e outras drogas)

4º bloco – Miscelânea News
Momento Outras Versões
-         Queens of the stonge age (Música original do The Kinks)
-         Shiny Toy Guns (regravação do Prince)

5º bloco – Fundo do Baú (Temático – Músicas para ouvir na bebedeira do carnaval)
-         Nashville Pussy
-         Matanza
-         Murphy’s Law
-         George Thorogood