quarta-feira, 8 de abril de 2009

Watchmen em quadrinhos - a obra insuperável



Assisti Watchmen no cinema logo na semana de estréia...
A minha expectativa quanto à fidelidade do filme em relação aos quadrinhos era enorme e não me decepcionei com a boa direção de Zack Snyder (300, Madrugada dos Mortos).
Tá quase tudo lá, quase idêntico ao gibi, os diálogos, a caracterização dos personagens, a trama não foi muito alterada para a versão cinematográfica.
Apenas o final está um pouco diferente, mas nada que comprometa o resultado final.
Pouca coisa ficou de fora, mas quando o DVD for lançado em junho, na versão extendida do diretor, vamos poder ver a outra história paralela que se passa nos quadrinhos, que são os "Contos do cargueiro negro".
Com essas cenas que ficaram de fora para a exibição nos cinemas, teremos mais 50 minutos de filme.
Mas o que talvez faça a maior diferença é a memória afetiva, de quem leu Watchmen quando ele foi lançado, em 1987.
Certamente, essas pessoas vão se emocionar muito mais do que os que não leram, ao ver na telona o Dr. Manhatan, Rorscharch, o Comediante e todos os personagens criados por Alan Moore, em sua obra que revolucionou a linguagem dos quadrinhos.
Juntamente com o Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, Watchmen foi a série que mudou o meu conceito de HQ. Depois disso, não seria qualquer gibizinho que iria fazer a minha cabeça.
Agradeço a minha amigona Carla, por ter me apresentado essa obra-prima dos Quadrinhos, lá nos longínquos anos 80, numa época em que a gente compartilhava discos, livros e gibis.
Para quem ainda não teve oportunidade de ler, a Panini relançou em uma edição de luxo, com capa dura, reunindo todas as 12 edições lançadas originalmente, em uma edição única, impressa em papel couchê, coisa fina.
A minha eu comprei no site da fnac, mas deve ter em outras lojas virtuais também.
Dave Gibbons também tem o mérito, por suas ilustrações, uma verdadeira obra de arte.
Indispensável para os amantes de quadrinhos.

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