Nesta segunda-feira (24/01) foi lançado "Content", o novo álbum da banda inglesa Gang of Four, mais de 15 anos depois de “Shrinkwrapped”, seu último trabalho de estúdio, de 1995.
Os tiozões do Ganf of Four são ícones do Pós-Punk, com mais de 30 anos de estrada, e este é seu 7º disco, lançado nos formatos CD e Vinil, sendo que este vem num pacote luxuoso (Ultimate concert can) contendo alguns souvenirs, com pelo menos um ítem bizarro: frascos com sangue dos integrantes da banda.
Mas quem se contentar apenas com as músicas, eles disponibilizaram o álbum com 10 faixas inéditas (mais uma bônus) para download gratuíto, em seu site oficial. Basta cadastrar o e-mail no mailing list e pronto!
Caso prefira apenas ouvir uma música nova deste álbum, postamos "You'll never pay for the farm" no player abaixo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Los Porongas faz show de lançamento do novo disco neste sábado em SP
Depois de um disco de estréia irretocável, o quarteto acreano Los Porongas está de volta com material novo, onde apresentam 12 canções inéditas e várias participações especiais, como as de Hélio Flanders (Vanguart) e Maurício Pereira (ex-Os Mulheres Negras), dentre muitos outros.
"O segundo depois do silêncio" é o título do álbum, lançado pelo selo independente Baritone Records, e traz mudanças significativas na sonoridade da banda em relação ao primeiro álbum. "É uma polaroid dos três anos que vivemos aqui em São Paulo. Não é nada colorido. diga-se de passagem. Nossa música corresponde aquilo que somos e nós mudamos muito. O processo de composição foi muito natural e as canções acabaram trazendo muito do estranhamento e da saudade que sentimos quando viemos" ilustra o batera Jorge Anzol.
Dá para ter uma idéia do que eles prepararam no disco novo ouvindo o single, produzido pelo guitarrista da Legião Urbana Dado Villa-Lobos, com as músicas "Sangue novo" e "silêncio", que podem ser baixadas gratuitamente no site da banda (www.losporongas.com.br).
Vale muito a pena conferir esta banda, que já surpreendeu muita gente em seus shows, tanto pelo carisma que eles tem junto ao público, quanto pela energia que transborda nas apresentações. Uma das grandes bandas no atual cenário do rock brasileiro.
22/01/11 - Sábado - 15h
Sesc Consoloção
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque
Entrada gratuita
"O segundo depois do silêncio" é o título do álbum, lançado pelo selo independente Baritone Records, e traz mudanças significativas na sonoridade da banda em relação ao primeiro álbum. "É uma polaroid dos três anos que vivemos aqui em São Paulo. Não é nada colorido. diga-se de passagem. Nossa música corresponde aquilo que somos e nós mudamos muito. O processo de composição foi muito natural e as canções acabaram trazendo muito do estranhamento e da saudade que sentimos quando viemos" ilustra o batera Jorge Anzol.
Dá para ter uma idéia do que eles prepararam no disco novo ouvindo o single, produzido pelo guitarrista da Legião Urbana Dado Villa-Lobos, com as músicas "Sangue novo" e "silêncio", que podem ser baixadas gratuitamente no site da banda (www.losporongas.com.br).
Vale muito a pena conferir esta banda, que já surpreendeu muita gente em seus shows, tanto pelo carisma que eles tem junto ao público, quanto pela energia que transborda nas apresentações. Uma das grandes bandas no atual cenário do rock brasileiro.
22/01/11 - Sábado - 15h
Sesc Consoloção
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque
Entrada gratuita
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Disco de estréia Do Amor na repescagem dos melhores de 2010
Como já é costume aqui no Miscelânea Pop, sempre tem algum álbum que merecia estar na lista dos melhores do ano, mas que acabou não entrando porque o autor aqui não conseguiu ouvi-lo a tempo.
Então, faço aqui um mea culpa, e para me redimir deste atraso, aqui vai uma resenha sobre o sensacional primeiro álbum completo Do Amor.
Ao ter o meu primeiro contato com o álbum de estréia da banda carioca Do Amor, confesso que fui tomado por uma sensação de confusão e surpresa. Isto porque eu não consegui entender qual era a onda deles logo na primeira audição.
Tudo o que eu sabia sobre eles era que alguns de seus integrantes já tocaram com Caetano Veloso, Los Hermanos e outros nomes que despontaram na nova música brasileira.
Ou seja, são músicos experientes e capazes de promover uma verdadeira miscelânea sonora, que já eram bem conhecidos no cenário independente antes mesmo de lançarem seu primeiro disco.
Em algum momento eu ouvi “Pepeu baixou em mim”, uma de suas mais músicas mais sensacionais, mas que não me chamou muito a atenção na ocasião, talvez por ser uma canção que isoladamente não dá a verdadeira noção do que estes caras são capazes.
Só mesmo ouvindo o álbum inteiro é que fiquei surpreso. Uma música é completamente diferente da outra, com uma riqueza e diversidade de ritmos que impressiona, tudo com a produção requintada de Chico Neves (Lenine, Skank, O Rappa)
E o álbum começa com “Vem me dar”, com sua levada de violão que lembra Novos Baianos, onde a banda expõe toda sua veia emepebista e termina com solos de guitarra baiana, no melhor estilo de Armandinho.
Em seguida vem “Chalé”, um excitante Indie Rock, com riffs de guitarras que costuram toda a música, que destoa completamente da faixa anterior. Aliás, o rock é a essência no som Do Amor, mas isso não os impede de incorporar outros estilos genuinamente brasileiros em sua música. Esse é o grande barato deles.
Na introdução de “Morena russa”, a impressão que se tem é que a qualquer momento Jorge Ben vai entrar cantando. É um samba-rock classudo que não faria feio frente aos maiores expoentes do gênero.
Nas roqueiras “Shop chop”, “Dar uma banda” e “I picture myself” eles exibem um instrumental vigoroso, apesar do clima de total descontração por conta dos vocais esculhambados e letras descompromissadas.
O dub dá as caras na enfumaçada “Brainy Dayz”, enquanto “Perdizes” tenta ressuscitar a lambada, aditivada por riffs de guitarra no refrão. “Isso é carimbó” se encarrega de apresentar o tradicional ritmo paraense às novas gerações.
Mas a coisa não para por aí...A MPB de vanguarda aparece em “Homem bicho” (ouça no player abaixo), uma das faixas mais empolgantes do álbum, juntamente com a balada pop “Meu corpo ali”. Tem ainda o Pós-Punk com sotaque brazuca de “Exploit” e uma inusitada regravação de “O lindo lago do amor”, de Gonzaguinha, que tem tudo para desagradar os fãs do filho do rei do baião e aos puristas da MPB, com seus vocais intencionalmente irritantes, mas em contrapartida pode agradar o público mais alternativo, que sabe apreciar versões bizarras e outras estranhices.
Assim é a banda Do Amor, fazem tudo soar com muita espontaneidade, e não há limites nem fronteiras em sua música. Eles parecem não se levar muito a sério, embora sejam instrumentistas competentes e com versatilidade suficiente para criar canções que se situem em algum lugar entre o popular e o alternativo, entre o sofisticado e o caricato.
Então, faço aqui um mea culpa, e para me redimir deste atraso, aqui vai uma resenha sobre o sensacional primeiro álbum completo Do Amor.
Ao ter o meu primeiro contato com o álbum de estréia da banda carioca Do Amor, confesso que fui tomado por uma sensação de confusão e surpresa. Isto porque eu não consegui entender qual era a onda deles logo na primeira audição.
Tudo o que eu sabia sobre eles era que alguns de seus integrantes já tocaram com Caetano Veloso, Los Hermanos e outros nomes que despontaram na nova música brasileira.
Ou seja, são músicos experientes e capazes de promover uma verdadeira miscelânea sonora, que já eram bem conhecidos no cenário independente antes mesmo de lançarem seu primeiro disco.
Em algum momento eu ouvi “Pepeu baixou em mim”, uma de suas mais músicas mais sensacionais, mas que não me chamou muito a atenção na ocasião, talvez por ser uma canção que isoladamente não dá a verdadeira noção do que estes caras são capazes.
Só mesmo ouvindo o álbum inteiro é que fiquei surpreso. Uma música é completamente diferente da outra, com uma riqueza e diversidade de ritmos que impressiona, tudo com a produção requintada de Chico Neves (Lenine, Skank, O Rappa)
E o álbum começa com “Vem me dar”, com sua levada de violão que lembra Novos Baianos, onde a banda expõe toda sua veia emepebista e termina com solos de guitarra baiana, no melhor estilo de Armandinho.
Em seguida vem “Chalé”, um excitante Indie Rock, com riffs de guitarras que costuram toda a música, que destoa completamente da faixa anterior. Aliás, o rock é a essência no som Do Amor, mas isso não os impede de incorporar outros estilos genuinamente brasileiros em sua música. Esse é o grande barato deles.
Na introdução de “Morena russa”, a impressão que se tem é que a qualquer momento Jorge Ben vai entrar cantando. É um samba-rock classudo que não faria feio frente aos maiores expoentes do gênero.
Nas roqueiras “Shop chop”, “Dar uma banda” e “I picture myself” eles exibem um instrumental vigoroso, apesar do clima de total descontração por conta dos vocais esculhambados e letras descompromissadas.
O dub dá as caras na enfumaçada “Brainy Dayz”, enquanto “Perdizes” tenta ressuscitar a lambada, aditivada por riffs de guitarra no refrão. “Isso é carimbó” se encarrega de apresentar o tradicional ritmo paraense às novas gerações.
Mas a coisa não para por aí...A MPB de vanguarda aparece em “Homem bicho” (ouça no player abaixo), uma das faixas mais empolgantes do álbum, juntamente com a balada pop “Meu corpo ali”. Tem ainda o Pós-Punk com sotaque brazuca de “Exploit” e uma inusitada regravação de “O lindo lago do amor”, de Gonzaguinha, que tem tudo para desagradar os fãs do filho do rei do baião e aos puristas da MPB, com seus vocais intencionalmente irritantes, mas em contrapartida pode agradar o público mais alternativo, que sabe apreciar versões bizarras e outras estranhices.
Assim é a banda Do Amor, fazem tudo soar com muita espontaneidade, e não há limites nem fronteiras em sua música. Eles parecem não se levar muito a sério, embora sejam instrumentistas competentes e com versatilidade suficiente para criar canções que se situem em algum lugar entre o popular e o alternativo, entre o sofisticado e o caricato.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Beady Eye solta novo vídeo - The Roller
Parece que 2011 vai ser mesmo o ano do Beady Eye, a nova banda de Liam Gallagher e seus companheiros que tocavam no Oasis.
The Roller é o terceiro vídeo de divulgação do álbum Different gear, still speeding, que será lançado em 28 de fevereiro (lá na Inglaterra), e cumpre perfeitamente a missão de aumentar a ansiedade pelo aguardado disco de estréia.
É uma daquelas baladas com refrão grudento, para ouvir e ficar com ela na cabeça o resto do dia. Liam canta com um timbre de voz que invevitavelmente nos remete a John Lennon, e desde já, é uma forte candidata a hit.
Quanto ao vídeo...Bom, melhor do que comentar é conferí-lo aí acima.
Boa diversão!
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