10 - Franz Ferdinand - Right Toughts, Right words right action
Pouca coisa mudou no som dos escoceses do Franz Ferdinand, desde seu bem sucedido álbum de estreia. Isso quer dizer que eles estão se tornando repetitivos e que não evoluíram musicalmente? Nada disso, eles apenas criaram um estilo próprio e se mantém na zona de conforto em seu quarto álbum de estúdio, com seu Indie Rock dançante, cheios de refrões ganchudos, que se não mostram muita novidade, por outro lado também está longe de decepcionar.
09 - Wavves - Afraid of heights
A banda californiana Wavves retorna com mais um petardo Surf-Punk-Garageiro, em seu quarto registro fonográfico. Se os caras conseguiram um grande reconhecimento em King of the beach, seu álbum anterior, aqui eles soam mais acessíveis e menos barulhentos, mas sem perder a essência, lembrando bandas como Green Day e Weezer em algumas faixas. Rock dos bons!
08 - Savages - Silence Yourself
Sem sombra de dúvida, a banda revelação desse ano. Essa banda Inglesa é composta por quatro garotas que tocam como se estivessem no final dos anos 70, em meio à onda Pós Punk que assolou o Reino Unido. A vocalista Jehnny Beth parece incorporar o espírito atormentado de Ian Curtis em suas ensandecidas performances ao vivo. Outras referências saltam à mente ao ouvir esse debut, como Siouxsie & The Banshees, Bauhaus, PJ Harvey e por aí vai.
07 - Arcade Fire - Reflektor
Em seu álbum antecessor, o aclamado The Suburbs, os canadenses do Arcade Fire já sinalizavam que estavam deixando para trás aquela fama de bandinha indie para se tornar uma banda maior, capaz de arrebanhar um público muito mais amplo. No trabalho mais recente, eles imprimem um ritmo mais dançante, com sabor oitentista, cortesia do produtor James Murphy (LCD Soundsystem) mas com uma abordagem conceitual, inspirados pelo longa Orfeu Negro (1959 de Marcel Camus).
06 The Strypes - Snapshot
Banda de guris Irlandeses na faixa dos 16 e 17 anos, The Strypes surgiu com uma estreia promissora: Snapshot é um discaço, capaz de agradar aos fãs mais tradicionais do bom e velho rock'n'roll sessentista, com uma forte pegada bluseira, tendo como referências mais perceptíveis os Stones, The Animals e Dr. Feelgood. Como eles cantam em "You can't judge a book by the cover", antes de julgá-los pelos penteados modernosos, ouça a música, que resgata as origens roqueiras no blues, com direito até a solos de gaita, um instrumento que há tempos não é usado por bandas de rock.
05 - Jake Bugg - Shangri La
Outro artista prodígio da atual safra de novos artistas, o cantor e guitarrista britânico Jake Bugg vem chamando a atenção e recebendo elogios de medalhões da música, como Johnny Marr, Noel Gallagher e Mick Jagger. O rapaz chega a seu segundo álbum, com produção de Rick Rubin, mostrando um talento para compor belas canções com uma levada folk, mas também dá uma acelerada em outros temas mais roqueiros, como na faixa de abertura There’s A Beast And We All Feed It e na música de trabalho Slumville sunrise. Aprovado com louvor no teste do segundo disco!
04 - Primal Scream - More light
Depois de terem lançado dois últimos discos meia boca, os escoceses do Primal Scream parece que finalmente reencontraram a criatividade neste que é o 10º álbum de estúdio deles. Todos os elementos que fizeram do PS uma das bandas mais importantes dos anos 90, aparecem em More Light. Rock festeiros, viagens lisérgicas regadas à dance music, incursões à música eletrônica e muito mais, tudo na dose certa para proporcionar uma prazerosa experiência sonora.
03 - Queens of the Stone Age - ...Like Clockwork
Muitos fãs se decepcionaram com o novo trabalho do Queens, talvez por terem criado uma expectativa muito grande, esperando um novo álbum tão catártico quanto o Songs for the Deaf, já que Dave Grohl e Nick Oliveri participariam das gravações, além de outros convidados de peso, como Trent Reznor, Alex Turner e até o Elton John. Mas o resultado foi um álbum mais instrospectivo, com baladas poderosas e vários riffs marcantes. Um grande disco, que marca uma transição na banda de Josh Homme.
02 - Black Sabbath - 13
O bom e velho Black Sabbath se reuniu novamente com Ozzy Osbourne, o vocalista original da banda, conseguindo reunir 75% dos fundadores dessa instituição que influenciou gerações de grupos, do Hard Rock, ao Heavy Metal e Stoner Rock. O produtor Rick Rubin conseguiu manter intacta aquela sonoridade da banda, dando a impressão que não se passaram 35 anos desde que eles gravaram juntos pela última vez. O baterista Brad Wilk Rage Against the machine e Audioslave) substituiu com perfeição seu ídolo Bill Ward, e o resultado final foi mais uma obra sensacional do Sabbath.
01 - David Bowie - The next day
Depois de 10 anos sem gravar e de se manter afastado das atividades artísticas, o mestre David Bowie pegou todos de surpresa quando publicou o vídeo clipe de Where are we now? na Internet e logo depois anunciou o lançamento do novo álbum, produzido por Tony Visconti, parceiro de longa data do camaleão. Mas o que mais surpreendeu foi a forma triunfal como ele voltou, cheio de inspiração e com grandes canções, como nos velhos tempos. Simplesmente o disco do ano!